Quando se é um féto, não se tem escolha. Estamos a merçer da vontade de nossa mãe. Somos refens de suas escolhas e atos. Esses atos poderão influenciar diretamente na vida do indivíduo em formação. Então chega a hora do nascimento. Assim coquistamos nossa liberdade ao romper o cordão umbilical.
Somos livres! Liberdade é a essência do pensamento de Rosseau. Pensamento que é por mim entendido como a semente do que vivemos hoje ao nos desprendermos das amarras estabelecidas por nossos limites físicos por meio do Parkour.
Quando se começa no Parkour, não se entendende muito bem o que ele é ou o porquê ele existe. Mas logo se começa a entender (gradativamente) sobre assunto.
Quando já entendemos um pouco o Parkour, já não somos mais simples fétos ou bebês. Já estamos aprendendo a andar. Essa quinta-feira um dos garotos que começaram a treinar comigo me surpreendeu com sua tentativa de “Andar com suas próprias pernas”. A algum tempo venho tentando me tornar independente dos outros traceurs e seus treinos. Consegui isso aumentando minha rotina de treino. Como os iniciantes tomaram a mesma atitude os treinos tornaram-se fixos. O problema é que, se antes eu estava dependente do treino dos ouros, agora o outros estam dependentes de do meu treino. Isso faz com que meu treino caia de qualidade. Não reclamo em passar o treino para os iniciantes. Só peço que busquem sempre aprender como se deve treinar, para que possam fazer isso tambêm quando estiverem sozinhos.
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By Fillipe
Andar com as próprias pernas
Postado por
Fillipe Ramos
on sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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Assunto:
Olhando por cima do muro,
Parkour e a Mente (Filosofia PK),
Sobre o Parkour em Sobrado
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